segunda-feira, 6 de abril de 2009

'Vou esperar até o fim'

Em Tuas mãos - Suelly Façanha

"Tu vês meu coração, conheces o que sou e o que penso
E já contavas com minhas fraquezas e indecisões
A tua graça é bem maior, sustenta tudo o que em mim vacila

Minha compreensão não é essencial, essencial é o teu amor
És a direção, és o sentido e segurança
A tua vontade é o meu lugar, em ti posso confiar
Vou esperar até o fim

Se tu inflamas meu coração
Livre estarei, pra sempre te amarei
Quero estar em tuas mãos"


Não há como não amá-Lo...

tempo, alma, tempo...

Uma hora era pouco, agora, ela é tanta que dói de se esperar. Será meu Deus que vou aguentar? Na rotina da alma nada vem a repetir... Acordar, tomar banho, escovar os dentes, arrumar-se, tomar café, lá se vem o dia, parece com ontem, mas não é ontem. Hoje amanhaceu com sol, mas aqui dentro ainda ele ainda não apareceu. O tempo tá fechado, pra mim, se é que me entende, preciso respeitar minha alma. Ela precisa dessa tempestade, desse frio. A chuva precisa cair e descarregar tudo aquilo que deixa a nuvem pesada.

A alma te vence, tempo. Você fica e ela vai... eu prefiro te ter do meu lado, do que te ignorar e mais tarde sofrer... por isso eu fico com esse tempo, cuide de mim, da minha alma, cuide do outro, cuide de ti.

Nossa conversa não rende, tempo. Eu vou deixar você ficar, eu vou deixar você ensinar a alma a conversar, eu vou esperar a chuva molhar e vou me enchugar com o sol que vem jajá me secar.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

o normal é anomal.

Eu gosto é de coca-cola acompanhada de pizza ou pastel ou um mc quem sabe... Eu curto é um cinema, uma festinha com os amigos, uma praia... Eu quero é viajar, conhecer pessoas vividas, aprender com os mais novos... Eu sonho em ter uma família com muitos filhos, ser bem-sucedida no trabalho, ser atualizada com o mundo...

Bem, bem-vindo a anormalidade de ser normal.

-Calma, eu não sou nenhum bixo de sete cabeças.
-Perai, eu posso me explicar. Bem, começei ser normal desde pequena, como muitos de vocês. Só que aconteceu algo surpreendente comigo, eu cresci e não virei anormal. Pois é, as pessoas estranham de vez enquando, até eu me pergunto o por quê. Mas posso ser bem sincera? Ainda prefiro ser normal.
-Por favor, não me entenda mal.

sim, pra Você!

Se engana aquele que diz escrever só pra ele. Qual o escritor que não espera uma crítica? Qual não quer um leitor ancioso por seus próximos feitos?

Todo escritor é escrito por vaidade. Essa que expõe-se através de seus versos inspirados, que o faz mais forte, valente, belo e poderoso.

Nos tornamos personagens de nós mesmos. Na nossa fragilidade, morremos em nossas próprias histórias. Elas precisam ser acabadas, infelizmente, para que outras surgam fora dos livros e nos façam crescer no mundo real.

É pra você que escrevo. O você fictício que ler todos os meus pensamentos, palavras e gestos. O você que espero receber elogios já esperados. É você que me faz ter vontade de escrever.

Você, meu caro, que desconheço nesse mundo, me faz crer que vale a pena mostrar quem sou. Diferente dos outros, você sempre me entende.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

a alma não faz ibope

Sinto que sou o magro, o gordo, o alto, o baixo (esse ja sou), o calado, o falador, o alegre, o triste, o amigo, o inimigo, o ser e o não ser... sinto a fusão de sentimentos além dessas aparências em que nós não conseguimos deixar de ver. A visão nos cega mais do que qualquer tipo de cegueira. Eu, tenho 3 º de miopia e muitas vezes ao andar sem óculos percebo que é melhor... a sensação de não ver as pessoas é estranho, mas me sinto menos poluída, sem vontade de critica-las. A tentação de decifrarmos um ser por aquilo que ele aparenta, me faz ver o quanto somos vazios e sem amor pelas pessoas.

A alma não faz ibope! Somos consumidos pelas marcas e estilos. Somos possuídos pelo diferente, moderno, único. A diferença é que somos diferentes, modernos, únicos só por fora, por nossa embalagem social. Aquilo que permanece em nós, é o mesmo pensamento, conservador e igual aos das outras pessoas. A alma vai perdendo o seu valor a cada dia, assim como nós seres humanos, nos vendemos muitas vezes por um simples prato de comida...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

os detalhes valem por si só

Os detalhes acontecem quando não olhamos para o todo.
Hoje é dia de nos dedicarmos aos detalhes.

beijos, camille.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

"tudo novo, denovo"

Bem, como hoje é domingo (se é que me entendem), resolvi fazer um blogger. Escolhi essa música do Paulinho Moska por estar em uma nova fase da minha vida. Começei a estudar jornalismo e como muitos, gosto de escrever e contar histórias...

Então, venho contar um pouco do que vivo.

É isso por hoje,

beijos, Camille.